segunda-feira, 12 de maio de 2014

TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS

            Entre as descobertas que se deram no século XX, houve uma que deu uma solucionou a dúvida de como grandes massas haviam se afastado, aquilo que Wegener não conseguira explicar.
            Diversos pesquisadores observavam as formações rochosas e se perguntavam por que em alguns lugares os picos das montanhas eram arredondados e em outros eram pontiagudos. Algumas ideias sugeririam que a Terra estava aumentando ou diminuindo de tamanho, e nesse processo se dariam essas formas de relevo.

            Porém a Tectônica de Placas é a teoria que responde a estas questões. Ela afirma que a litosfera terrestres (parte da Terra que engloba a crosta terrestre e a parte superior do manto) está fragmentada em pedaços, formando placas rígidas que se deslocam, afastando-se ou chocando-se umas com as outras.


              As placas tectônicas estão dispostas sobre o magma. Devido a densidade das placas (2,8 aproximadamente) ser menor do que a do magma (3,2 aproximadamente), estas flutuam sobre estes material viscoso e se movimentam devido as correntes de convecção que ocorrem no magma, ou seja, o material pastoso que está mais próximo do núcleo esquenta e se sobe para a parte mais externa do manto, enquanto que o magma que esfria desce para a parte mais interna e próxima do núcleo. Esse deslocamento do magma mais quente e do magma mais frio movimento esse material e geram correntes, que fazem com que as placas que estão acima se desloquem.


Os movimentos entre uma placa e outra geram uma intensa atividade geológica. Os terremotos, erupções vulcânicas, tsunamis e modificações das formas de relevo são decorrentes, portanto, da encontro e afastamento entre as placas.
             Em áreas de convergência de placas, ocorrem movimento denominados epirogenéticos e orogenéticos. O primeiro é quando os movimentos das placas ocorre verticalmente, elevando ou rebaixando o terreno e dando origem a formações de falhas, serras e vales por exemplo. Já os movimentos orogenéticos ocorrem horizontalmente, gerando dobramentos e originando formações como montanhas e cordilheiras
           Quando ocorre o choque das placas, aquela que é mais viscosa (menos aquecida) é afundada para baixo da placa menos viscosa (mais quente). Essa parte da placa que penetra por debaixo de outra é chamada de zona de subducção. Esses choques geram os terremotos em placas continentais e tsunamis em placas ocêânicas.
           Ainda, em áreas de divergência no meio dos oceanos, formam as Cordilheiras Meso-Oceânicas. Nessas áreas, como as correntes de convecção atuam afastando uma placa da outra, gerando rupturas no assoalho oceânico por onde é expedido o magma. Este, quando resfria, fornece a renovação do assoalho oceânico.
            As placas tectônicas  principais são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas.


      Todo esse estudo nos leva a seguinte pergunta: os continentes continuam se movimentando? Sim, já se tem observado que por exemplo a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano. Mas, embora as placas estejam em constante movimento, elas se deslocam com direções e velocidades distintas e por isso permanecem tensionadas. Dessa forma podemos concluir que como os continentes se afastaram, a tendência é que algum de se agrupem novamente.
            Assista o vídeo abaixo e entenda a previsão dos cientistas e as consequências dos movimentos das placas tectônicas:



Por Silvia Guaresi

http://www.geomundo.com.br/meio-ambiente-40106.htm
http://www.coisaparecida.com/2011/05/yes-we-have-terremoto/placas-tectonicas/
http://www.infoescola.com/geografia/placas-tectonicas/


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