Entre as
descobertas que se deram no século XX, houve uma que deu uma solucionou a
dúvida de como grandes massas haviam se afastado, aquilo que Wegener não
conseguira explicar.
Diversos pesquisadores observavam as
formações rochosas e se perguntavam por que em alguns lugares os picos das
montanhas eram arredondados e em outros eram pontiagudos. Algumas ideias
sugeririam que a Terra estava aumentando ou diminuindo de tamanho, e nesse
processo se dariam essas formas de relevo.
Porém a Tectônica de Placas é a teoria que responde a
estas questões. Ela afirma que a litosfera terrestres (parte da Terra que
engloba a crosta terrestre e a parte superior do manto) está fragmentada em
pedaços, formando placas rígidas que se deslocam, afastando-se ou chocando-se
umas com as outras.
As
placas tectônicas estão dispostas sobre o magma. Devido a densidade das placas
(2,8 aproximadamente) ser menor do que a do magma (3,2 aproximadamente), estas
flutuam sobre estes material viscoso e se movimentam devido as correntes de
convecção que ocorrem no magma, ou seja, o material pastoso que está mais
próximo do núcleo esquenta e se sobe para a parte mais externa do manto,
enquanto que o magma que esfria desce para a parte mais interna e próxima do
núcleo. Esse deslocamento do magma mais quente e do magma mais frio movimento
esse material e geram correntes, que fazem com que as placas que estão acima se
desloquem.
Os movimentos entre uma placa e outra geram uma intensa atividade geológica.
Os terremotos, erupções vulcânicas, tsunamis e modificações das formas de
relevo são decorrentes, portanto, da encontro e afastamento entre as placas.
Em áreas de convergência de placas,
ocorrem movimento denominados epirogenéticos e orogenéticos. O primeiro é
quando os movimentos das placas ocorre verticalmente, elevando ou rebaixando o
terreno e dando origem a formações de falhas, serras e vales por exemplo. Já os
movimentos orogenéticos ocorrem horizontalmente, gerando dobramentos e originando
formações como montanhas e cordilheiras
Quando ocorre o choque das placas,
aquela que é mais viscosa (menos aquecida) é afundada para baixo da placa menos
viscosa (mais quente). Essa parte da placa que penetra por debaixo de outra é
chamada de zona de subducção. Esses choques geram os terremotos em placas
continentais e tsunamis em placas ocêânicas.
Ainda, em áreas de divergência no
meio dos oceanos, formam as Cordilheiras
Meso-Oceânicas. Nessas áreas, como as correntes de convecção atuam
afastando uma placa da outra, gerando rupturas no assoalho oceânico por onde é
expedido o magma. Este, quando resfria, fornece a renovação do assoalho
oceânico.
As placas tectônicas principais são: Placa do Pacífico, Placa de
Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa
Antártica, Placa Indo-Australiana, Placa Euroasiática Ocidental, Placa
Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas.
Todo esse estudo
nos leva a seguinte pergunta: os continentes continuam se movimentando? Sim, já
se tem observado que por exemplo a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do
continente africano. Mas, embora as placas estejam em constante movimento, elas
se deslocam com direções e velocidades distintas e por isso permanecem
tensionadas. Dessa forma podemos concluir que como os continentes se afastaram,
a tendência é que algum de se agrupem novamente.
Assista o vídeo abaixo e entenda a
previsão dos cientistas e as consequências dos movimentos das placas
tectônicas:
Por Silvia Guaresi
http://www.geomundo.com.br/meio-ambiente-40106.htm
http://www.coisaparecida.com/2011/05/yes-we-have-terremoto/placas-tectonicas/
http://www.infoescola.com/geografia/placas-tectonicas/
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