segunda-feira, 12 de maio de 2014

ORIGEM DOS TERREMOTOS NO CHILE, JAPÃO E CALIFÓRNIA

               Califórnia:

               A Falha de San Andreas, também conhecida como Falha de Santo André (San Andreas Fault) é uma falha geológica de tipo tangencial que quase chega aos 1300 km localizada na Califórnia, é uma marca natural de um limite existente entre a Placa do Pacífico e a Placa norte-americana.


               No estado da Califórnia, ocorre um movimento tangencial entre duas placas tectônicas (a placa norte-americana e a placa do Pacífico), a primeira placa se desliza 14 milímetros por ano em sentido sudeste, já a placa do Pacífico se desloca 5 milímetros no sentido oposto da da primeira placa. Essa movimentação das placas gerou uma das mais famosas falhas do planeta. O atrito entre essas duas placas gera frequentes terremotos na região, o que torna a Califórnia uma das áreas de maior instabilidade tectônica do planeta.


“Conforme o Instituto de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, o estado da Califórnia apresenta 99% de chances de ser atingido, nas próximas três décadas, por um terremoto superior a 6.7 graus.”



                 Chile:

                 O Chile é uma das regiões do mundo que apresenta os maiores índices de ocorrência de terremotos, sendo impactado com alguns dos maiores tremores já registrado, o que mostra o quanto esse problema é preocupante nesse país. O Chile se encontra em uma região de elevada com instabilidade geológica, provocado pelo choque direto entre duas placas: sendo elas as de Nazca, e a Sul-americana. Além de abrigar terremotos, a região tem a “ajuda” com cadeias montanhosas e atividades vulcânicas que, assim como os abalos sísmicos, são consequências da dinâmica da litosfera local. No esquema a seguir é ilustrado um modelo que explica sobre como ocorrem os terremotos tanto no Chile quanto em outros lugares.


               A Placa de Nazca é uma placa tectônica situada à esquerda da América do Sul. A placa Sul-americana é uma placa tectônica continental que inclui o continente da América do Sul e se estende para leste até à Dorsal Média Atlântica.


              A Placa de Nazca é geologicamente maior do que a Placa Sul-americana, com isso, quando as duas se chocam, a primeira afunda e a segunda emerge, a força continua sendo exercida, e chega a um ponto em que a resistência das rochas não aguentam segurar  e acontece uma reacomodação, causando os terremotos.
              Quando os abalos sísmicos ocorrem em regiões oceânicas, sobretudo em áreas próximas ao litoral, existe o risco de haver tsunamis. Eles acontecem por que os tremores no solo oceânico geram fortes ondas, que possuem a capacidade de invadir e varrer os litorais continentais por onde passam.

“O maior terremoto da história também ocorreu no Chile, na cidade de Valdívia, em 1960. Nessa ocasião, a intensidade alcançou os 9,5º Richter, perfazendo um total de 2000 mortos, em uma das maiores catástrofes naturais da história da humanidade.”


               Japão:

               Segundo a notícia publicada pela revista veja, no dia 19 de setembro de 2013 pesquisadores iriam perfurar a crosta terrestre para estudar origem de terremotos. A tal perfuração iria ocorrer próxima à costa do Japão, país que é alvo de 20% dos principais terremotos mundiais.                                                                                  

               Os terremotos se tem origem do movimento relativo entre as placas tectônicas, o Japão está em um desses limites, entre as placas do Pacífico e da Eurásia. Os movimentos entre as placas não são suaves e nem contínuos. Os esforços vão se acumulando até seus limites até que o ponto de ruptura seja atingido. O terremoto nada mais é do que o efeito da passagem das ondas sísmicas por um lugar. Como esse terremoto se originou no oceano, ele deslocou grandes massas de água que formaram os tsunamis. Para saber mais sobre esses fenômenos, os cientistas querem perfurar 3.600m sob o fundo oceânico.
              "Pela primeira vez, a perfuração alcançará uma zona sísmica, onde é possível gerar uma energia considerável e provocar movimentos da crosta terrestre ao longo das falhas, provocando tsunamis", explicou Tamano Omata, pesquisador da Agência Japonesa de Ciências e Tecnologias Marinhas e Terrestres. Os cientistas planejam instalar sensores na crosta e conectá-los a um sistema de análises situado em terra firme para poder estudar como a crosta se move nos instantes que antecedem um terremoto e, assim, fazer previsões melhores sobre tremores e tsunamis.
              Placa das Filipinas é uma das placas da crosta da Terra, localizado a leste das Filipinas, no oeste do Pacífico, seu formato em forma de diamante, com a placa do Pacífico oriental, ao sul da Placa Australiana, a oeste da placa da Eurásia e da placa norte-americana está conectado ao norte. Placa eurasiática é uma das doze principais placas tectônicas em que é dividida a litosfera terrestre. Compreende grande parte da Eurásia, com exceção do subcontinente indiano, da península arábica e da parte da SIbéria a Este da Cordilhera Verkhoyansk.

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