Califórnia:
A Falha
de San Andreas, também conhecida como Falha de Santo André (San Andreas Fault)
é uma falha geológica de tipo tangencial que quase
chega aos 1300 km localizada na Califórnia, é uma marca natural de um limite
existente entre a Placa do Pacífico e a Placa norte-americana.
No estado da Califórnia, ocorre um movimento tangencial
entre duas placas tectônicas (a placa norte-americana e a placa do Pacífico), a
primeira placa se desliza 14 milímetros por ano em sentido sudeste, já a placa
do Pacífico se desloca 5 milímetros no sentido oposto da da primeira placa.
Essa movimentação das placas gerou uma das mais famosas falhas do planeta. O
atrito entre essas duas placas gera frequentes terremotos na região, o que
torna a Califórnia uma das áreas de maior instabilidade tectônica do planeta.
“Conforme o Instituto de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, o
estado da Califórnia apresenta 99% de chances de ser atingido, nas próximas
três décadas, por um terremoto superior a 6.7 graus.”
Chile:
O Chile é uma das regiões do mundo que apresenta
os maiores índices de ocorrência de terremotos, sendo impactado com alguns dos
maiores tremores já registrado, o que mostra o quanto esse problema é preocupante
nesse país. O Chile se encontra em uma região de elevada com instabilidade
geológica, provocado pelo choque direto entre duas placas: sendo elas as
de Nazca, e a Sul-americana. Além de abrigar terremotos, a região tem a “ajuda”
com cadeias montanhosas e atividades vulcânicas que, assim como os abalos
sísmicos, são consequências da dinâmica da litosfera local. No esquema a seguir é ilustrado um modelo que explica sobre
como ocorrem os terremotos tanto no Chile quanto em outros lugares.
A Placa de Nazca é uma placa tectônica situada
à esquerda da América do Sul. A placa
Sul-americana é uma placa tectônica continental que inclui o continente da América do Sul e se estende para leste até
à Dorsal Média Atlântica.
A Placa de Nazca é geologicamente maior do que a
Placa Sul-americana, com isso, quando as duas se chocam, a primeira afunda
e a segunda emerge, a força continua sendo exercida, e chega a um ponto em que
a resistência das rochas não aguentam segurar e acontece uma reacomodação, causando os
terremotos.
Quando os abalos sísmicos ocorrem em regiões oceânicas,
sobretudo em áreas próximas ao litoral, existe o risco de haver tsunamis. Eles acontecem
por que os tremores no solo oceânico geram fortes ondas, que possuem a
capacidade de invadir e varrer os litorais continentais por onde passam.
“O maior terremoto da
história também ocorreu no Chile, na cidade de Valdívia, em 1960. Nessa
ocasião, a intensidade alcançou os 9,5º Richter, perfazendo um total de 2000
mortos, em uma das maiores catástrofes naturais da história da humanidade.”
Japão:
Segundo a notícia publicada pela revista veja, no dia 19 de setembro de 2013 pesquisadores iriam
perfurar a crosta terrestre para estudar origem de terremotos. A tal perfuração iria
ocorrer próxima à costa do Japão, país que é alvo de 20% dos principais
terremotos mundiais.
Os terremotos se tem origem do movimento relativo entre as
placas tectônicas, o Japão está em um desses limites, entre as placas do
Pacífico e da Eurásia. Os movimentos entre as placas não são suaves e nem contínuos. Os esforços vão se
acumulando até seus limites até que o ponto de ruptura seja atingido. O
terremoto nada mais é do que o efeito da passagem das ondas sísmicas por um
lugar. Como esse terremoto se originou no oceano, ele deslocou grandes massas
de água que formaram os tsunamis. Para saber mais sobre esses fenômenos, os
cientistas querem perfurar 3.600m sob o fundo oceânico.
"Pela
primeira vez, a perfuração alcançará uma zona sísmica, onde é possível gerar
uma energia considerável e provocar movimentos da crosta terrestre ao longo das
falhas, provocando tsunamis", explicou Tamano Omata, pesquisador da
Agência Japonesa de Ciências e Tecnologias Marinhas e Terrestres. Os cientistas
planejam instalar sensores na crosta e conectá-los a um sistema de análises
situado em terra firme para poder estudar como a crosta se move nos
instantes que antecedem um terremoto e, assim, fazer previsões melhores sobre
tremores e tsunamis.
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