Andes
A cordilheira dos Andes se formou
a partir do encontro e atrito entre duas placas tectônicas: a Placa de Nazca e
a Placa Sul-Americana. Ao haver o choque entre essas duas placas, a mais pesada
(a de Nazca) moveu-se em direção à placa
sul-americana e, por ser mais densa, penetrou por baixo, causando a
elevação do terreno sobre essa zona de choque, dando origem às elevadas montanhas que hoje formam a cordilheira dos Andes.
Os
geólogos consideram esse processo como lento e gradativo, ou seja, tem uma
historia de milhões de anos.Entretanto,
pesquisas recentes realizadas por geólogos norte-americanos reformularam esta
teoria, indicando que a cadeia montanhosa que forma a Cordilheira dos Andes
surgiu “abruptamente” sob o ponto de vista do tempo geológico, dobrando
de tamanho entre 2 e 4 milhões de anos.
Contudo a cordilheira dos Andes é uma formação geológica em forma de uma
vasta região de cadeias montanhosas que se estendem ao longo da costa oeste da
América do Sul.Além de suas elevadas altitudes, caracteriza-se por ser a mais
extensa cordilheira continental do mundo.
O seu ponto mais alto da região dos Andes encontra-se na Argentina, o
Pico do Aconcágua, com 6962 m de altitude. Se estendendo desde a Venezuela até a Patagônia ela abrange sete
países,: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile e Argentina.
Himalaia
A cordilheira do Himalaia na Asia
se originou pelo choque das placas tectônicas da Euro
asiática com a indiana. Essa
pressão fez que a placa euro asiática “penetrasse” por baixo da indiana,
aumentando a altitude naquele lugar.
Segundo o jornal online Ciência Hoje, há cerca de 140
milhões de anos, logo após a formação do continente Gondwana, a placa indiana iniciou
o seu movimento em direção à placa euro-asiática à velocidade de 18 a 20
centímetros por ano, o que acabou por fazer com que colidissem
aproximadamente há 50 M.a. atrás.
“Foi
graças a esta colisão que se formou a maior cadeia montanhosa da Terra, os
Himalaias” (em sanscrito, `hima alaias´, significa `morada das neves’), que
culmina no Monte Evereste, afirmou Rainer Kind, do GeoForschungsZentrum de
Potsdam, na Alemanha.
Um dado que deve ser analisado sobre a formação dos
Himalaias é a presença de conchas de seres marinhos com milhões de anos, por
exemplo no Monte Evereste (considerado o pico mais alto dos Himalaias, a mais
de 8.800 metros de altitude acima do nível do mar). A existência destes fosseis
pode servir como provas conclusivas de que existiria um placa oceânica a
separar a Índia do continente asiático.
- Por Alberto Jebram
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