segunda-feira, 12 de maio de 2014

CONCLUSÃO

LUCAS FLACH:
Com este trabalho consegui entender um pouco melhor os processos que formam o relevo por forças internas. Foi consideravelmente interessante, pois me inteirei de assuntos que são tratados quase sempre nos jornais e que é de difícil compreensão. Agora posso entender melhor como as ilhas vulcânicas são formadas e o porquê de expelirem lava. Considero que o trabalho foi válido, pois com o estudo dos agentes endógenos entendemos catástrofes naturais que frequentemente acontecem, como no Haiti e no Japão, fazendo com que me inteire de assuntos muito atuais.

SILVIA:
Este trabalho me oportunizou fazer uma pesquisa mais aprofundada sobre conteúdos que tinha um conhecimento generalizado. Portanto, revisei matérias que já sabia e estudei outras informações que não me eram conhecidas. Acredito que sempre que um conhecimento é adquirido, seja ele qual for, torna-se um trabalho válido e que, de alguma forma, faz diferença na vida. Depois deste blog, tenho a capacidade de entender melhor os acontecimentos como terremotos, tsunamis, formações de cadeias de montanhas e boa parte do que é relacionando a formação do relevo da Terra, seja do passado ou ainda do futuro.

ALBERTO JEBRAM:
Conclusão rochas: Contudo podemos perceber que é importante conhecer os diferentes tipos de rochas e suas características, pois assim através de suas informações como a composição e formação podemos chegar a conclusões sobre períodos anteriores do planeta Terra.
Conclusão tsunamis: Assim como o estudo da formação de rochas, o estudo da origem de cadeias de montanhas corresponde a um papel importante para o entendimento da formação da terra, e assim conseqüentemente com o uso da tecnologia favorece uma melhor adaptação do homem ao ambiente em que vive.
Conclusão tsunami Logo podemos ver que é de grande importância para o homem compreender a origem do tsunami, pois tendo maior conhecimento sobre o assunto e com o uso interligado da tecnologia o homem terá mais chance de evitar com que possíveis acidentes possam causar problemas a vida humana.
Conclusão final
Ao termino deste trabalho podemos concluir que é de suma importância para o homem tomar conhecimento do mundo em que vive, primeiramente entendendo os processos que formaram o ambiente no qual abita para que conseqüentemente encontre resoluções para seus possíveis problemas. Desta forma isto comprova a importância que a geografia possui, servindo ela como uma importante aliada para o homem, pois fica encarregada com a função de entender a dinâmica do espaço para auxiliar no planejamento das ações do homem sobre este.


ORIGEM DOS TERREMOTOS NO CHILE, JAPÃO E CALIFÓRNIA

               Califórnia:

               A Falha de San Andreas, também conhecida como Falha de Santo André (San Andreas Fault) é uma falha geológica de tipo tangencial que quase chega aos 1300 km localizada na Califórnia, é uma marca natural de um limite existente entre a Placa do Pacífico e a Placa norte-americana.


               No estado da Califórnia, ocorre um movimento tangencial entre duas placas tectônicas (a placa norte-americana e a placa do Pacífico), a primeira placa se desliza 14 milímetros por ano em sentido sudeste, já a placa do Pacífico se desloca 5 milímetros no sentido oposto da da primeira placa. Essa movimentação das placas gerou uma das mais famosas falhas do planeta. O atrito entre essas duas placas gera frequentes terremotos na região, o que torna a Califórnia uma das áreas de maior instabilidade tectônica do planeta.


“Conforme o Instituto de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, o estado da Califórnia apresenta 99% de chances de ser atingido, nas próximas três décadas, por um terremoto superior a 6.7 graus.”



                 Chile:

                 O Chile é uma das regiões do mundo que apresenta os maiores índices de ocorrência de terremotos, sendo impactado com alguns dos maiores tremores já registrado, o que mostra o quanto esse problema é preocupante nesse país. O Chile se encontra em uma região de elevada com instabilidade geológica, provocado pelo choque direto entre duas placas: sendo elas as de Nazca, e a Sul-americana. Além de abrigar terremotos, a região tem a “ajuda” com cadeias montanhosas e atividades vulcânicas que, assim como os abalos sísmicos, são consequências da dinâmica da litosfera local. No esquema a seguir é ilustrado um modelo que explica sobre como ocorrem os terremotos tanto no Chile quanto em outros lugares.


               A Placa de Nazca é uma placa tectônica situada à esquerda da América do Sul. A placa Sul-americana é uma placa tectônica continental que inclui o continente da América do Sul e se estende para leste até à Dorsal Média Atlântica.


              A Placa de Nazca é geologicamente maior do que a Placa Sul-americana, com isso, quando as duas se chocam, a primeira afunda e a segunda emerge, a força continua sendo exercida, e chega a um ponto em que a resistência das rochas não aguentam segurar  e acontece uma reacomodação, causando os terremotos.
              Quando os abalos sísmicos ocorrem em regiões oceânicas, sobretudo em áreas próximas ao litoral, existe o risco de haver tsunamis. Eles acontecem por que os tremores no solo oceânico geram fortes ondas, que possuem a capacidade de invadir e varrer os litorais continentais por onde passam.

“O maior terremoto da história também ocorreu no Chile, na cidade de Valdívia, em 1960. Nessa ocasião, a intensidade alcançou os 9,5º Richter, perfazendo um total de 2000 mortos, em uma das maiores catástrofes naturais da história da humanidade.”


               Japão:

               Segundo a notícia publicada pela revista veja, no dia 19 de setembro de 2013 pesquisadores iriam perfurar a crosta terrestre para estudar origem de terremotos. A tal perfuração iria ocorrer próxima à costa do Japão, país que é alvo de 20% dos principais terremotos mundiais.                                                                                  

               Os terremotos se tem origem do movimento relativo entre as placas tectônicas, o Japão está em um desses limites, entre as placas do Pacífico e da Eurásia. Os movimentos entre as placas não são suaves e nem contínuos. Os esforços vão se acumulando até seus limites até que o ponto de ruptura seja atingido. O terremoto nada mais é do que o efeito da passagem das ondas sísmicas por um lugar. Como esse terremoto se originou no oceano, ele deslocou grandes massas de água que formaram os tsunamis. Para saber mais sobre esses fenômenos, os cientistas querem perfurar 3.600m sob o fundo oceânico.
              "Pela primeira vez, a perfuração alcançará uma zona sísmica, onde é possível gerar uma energia considerável e provocar movimentos da crosta terrestre ao longo das falhas, provocando tsunamis", explicou Tamano Omata, pesquisador da Agência Japonesa de Ciências e Tecnologias Marinhas e Terrestres. Os cientistas planejam instalar sensores na crosta e conectá-los a um sistema de análises situado em terra firme para poder estudar como a crosta se move nos instantes que antecedem um terremoto e, assim, fazer previsões melhores sobre tremores e tsunamis.
              Placa das Filipinas é uma das placas da crosta da Terra, localizado a leste das Filipinas, no oeste do Pacífico, seu formato em forma de diamante, com a placa do Pacífico oriental, ao sul da Placa Australiana, a oeste da placa da Eurásia e da placa norte-americana está conectado ao norte. Placa eurasiática é uma das doze principais placas tectônicas em que é dividida a litosfera terrestre. Compreende grande parte da Eurásia, com exceção do subcontinente indiano, da península arábica e da parte da SIbéria a Este da Cordilhera Verkhoyansk.

ESCALA GEOLÓGICA DO TEMPO

              “ Para ajudar no estudo do nosso planeta, o tempo é muito importante. Por isso, da mesma maneira que a História do Homem se encontra dividida em séculos, os séculos em anos, os anos em meses, os meses em dias, os dias em horas e por aí continua, também a História da Terra é dividida em períodos que, como se deve imaginar, são muito maiores do que os séculos divididos na nossa história. “


As maiores divisões são os Éons.

São considerados 3 Éons:
- Arcaico: Que se da ao aparecimento da vida. No entanto, os seres vivos ainda pequenas células simples e procarióticas.
- Proterozóico: Os seres vivos se tornam um pouco mais complexos. Aparecem as primeiras células eucarióticas e os primeiros seres pluricelulares, mas acabam sendo, ainda, muito simples.
- Fanerozóico: A vida evolui significativamente. Os seres vivos se tornam cada vez mais complexos até chegar no que somos hoje.
               A tabela que a seguir representa a escala do tempo geológico, encontrada e organizada desta forma. Também conhecida como tabela estratigráfica, indica as principais secções em que se divide o tempo geológico.

               O Fanerozóico se divide em 3 eras, sendo elas: Paleozóico, Mesozóico, Cenozóico. Cada uma das eras se subdivide em períodos e cada período pode ser subdividido em épocas, tabela que segue resume os principais acontecimentos que marcaram cada uma dessas Eras.


- Por Karolina Kuhn

Fontes:

ORIGEM DAS FOSSAS ABISSAIS

Fossas abissais ou oceânicas são regiões com menor altitude no assoalho submarino, como se fossem depressões no relevo acima da água. Registros indicam que podem atingir até 11 km de profundidade. Sua temperatura é bastante reduzida, sempre próxima de 0ºC, devido à distância e ausência do Sol. A maior registrada até hoje foi a na Fossa das Marianas, com uma depressão de 11.033 metros. Elas não ficam no centro dos oceanos, e sim junto ao litoral de ilhas vulcânicas e continentes.
Sua origem se dá em zonas de convergência da crosta onde as placas tectônicas se aproximam e colidem; onde uma das duas, normalmente a mais densa, passa por baixo da outra menos densa. Assim, origina-se uma grande depressão no assoalho submarino. Por meio desse processo epirogenético, formam-se falhas com altitude muito baixa. Um exemplo é a Fossa do Atacama, que foi originada do choque entre a Placa Sul-americana e a Placa de Nazca.

Esquema mostra como se formam as fossas.

ORIGEM DAS CADEIAS DE MONTANHAS: ANDES E HIMALAIA

             Andes     

 A cordilheira dos Andes se formou a partir do encontro e atrito entre duas placas tectônicas: a Placa de Nazca e a Placa Sul-Americana. Ao haver o choque entre essas duas placas, a mais pesada (a de Nazca) moveu-se em direção à placa sul-americana e, por ser mais densa, penetrou por baixo, causando a elevação do terreno sobre essa zona de choque, dando origem às elevadas montanhas que hoje formam a cordilheira dos Andes.
            Os geólogos consideram esse processo como lento e gradativo, ou seja, tem uma historia de milhões de anos.Entretanto, pesquisas recentes realizadas por geólogos norte-americanos reformularam esta teoria, indicando que a cadeia montanhosa que forma a Cordilheira dos Andes surgiu “abruptamente” sob o ponto de vista do tempo geológico, dobrando de tamanho entre 2 e 4 milhões de anos.
Contudo a cordilheira dos Andes é uma formação geológica em forma de uma vasta região de cadeias montanhosas que se estendem ao longo da costa oeste da América do Sul.Além de suas elevadas altitudes, caracteriza-se por ser a mais extensa cordilheira continental do mundo.
O seu ponto mais alto da região dos Andes encontra-se na Argentina, o Pico do Aconcágua, com 6962 m de altitude. Se estendendo desde a Venezuela até a Patagônia ela abrange sete países,: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile e Argentina.


            Himalaia

A cordilheira do Himalaia na Asia se originou pelo choque das placas tectônicas da Euro asiática com a indiana. Essa pressão fez que a placa euro asiática “penetrasse” por baixo da indiana, aumentando a altitude naquele lugar. 
Segundo o jornal online Ciência Hoje, há cerca de 140 milhões de anos, logo após a formação do continente Gondwana, a placa indiana iniciou o seu movimento em direção à placa euro-asiática à velocidade de 18 a 20 centímetros por ano, o que acabou por fazer com que colidissem aproximadamente há 50 M.a. atrás. 
“Foi graças a esta colisão que se formou a maior cadeia montanhosa da Terra, os Himalaias” (em sanscrito, `hima alaias´, significa `morada das neves’), que culmina no Monte Evereste, afirmou Rainer Kind, do GeoForschungsZentrum de Potsdam, na Alemanha.
            Um dado que deve ser analisado sobre a formação dos Himalaias é a presença de conchas de seres marinhos com milhões de anos, por exemplo no Monte Evereste (considerado o pico mais alto dos Himalaias, a mais de 8.800 metros de altitude acima do nível do mar). A existência destes fosseis pode servir como provas conclusivas de que existiria um placa oceânica a separar a Índia do continente asiático.


- Por Alberto Jebram

Fontes:


FORMAÇÃO DAS ROCHAS

            Rochas magmáticas: As rochas magmáticas são originadas a partir da consolidação do magma. São também conhecidas como rochas ígneas (derivado do latim ignis, significa fogo).  As rochas magmáticas são formadas a partir da consolidação devida ao resfriamento do magma derretido ou parcialmente derretido. 

Granito no Vale Yosemite, Califórnia, Estados Unidos.

            Podem ser formadas lentamente no interior da crosta pela solidificação do magma, chamadas assim neste caso de rochas magmáticas intrusivas(plutônicas ou abissais. Por serem formados em profundidade, apresentam cristais grandes, estruturados num lento processo de resfriamento. São exemplos granito, o sienito e o gabro.
             As rochas magmáticas consolidadas na superficie são chamas de extrusivas, ou vulcanicas. Estas chegam em estado de fusão á superficie através de vulcões  ou de fendas na litosfera e, em contato com a atmosfera, resfriam-se mais rapidamente, a maioria das vezes sem formar cristais visiveis a olho nu. São exemplos o riólito e o basalto. Este tipo de rocha é muito resistente, e também das mais antigas, matéria prima do embasamento rochoso dos continentes.

Granito, exemplo de rocha magmática.

               Rochas sedimentares: Se formam pela deposição dos detritos de outras rochas, pelo acumulo de detritos orgânicos ou de precipitados químicos, os quais são consolidados por meio de cimentação natural, compactação por pressão ou reações químicas num processo chamado diagênese, que transforma sedimentos inconsolidados em rocha sedimentar.  Os locais mais comuns para a ocorrência deste fenômeno são  lagos, lagunas, baías,deltas, estuários, e fundo de oceanos. As rochas formadas pelo acumulo de outras rochas são conhecidas como rochas sedimentares detríticas. Um exemplo é o arenito, já as que se formam através de processos químicos como as estalactites e estalagmites de cavernas, são denominadas rochas sedimentares químicas, enquanto que as que são formadas a partir de restos de animais e vegetais, como o carvão mineral são chamadas de rochas sedimentares orgânicas. Por serem utilizadas como material construção tem grande importância econômica. Além disso, muitas vezes formam outras rochas porosas e permeáveis reservatórios em bacias sedimentares em que petróleo e outros hidrocarbonetos podem ser explorados.

Rochas sedimentares


                  Rochas metamórficas: Se formam a partir de transformações sofridas por qualquer outra rocha, quando submetida a novas condições de temperatura e pressão. Nesse novo ambiente os minerais se modificam, reorientando-se e formando outros minerais.Cadeias de montanhas como  os Andes, Alpes, Himalaias etc, formados pelas colisões de placas tectônicas ao possuir elevadas pressões e temperaturas existentes no interior das cadeias de montanhas fazem com que haja formação deste tipo de rocha. O metamorfismo(nome do processo que torna a rocha metamórfica) pode ocorrer também ao longo de planos de deslocamentos de grandes blocos de rocha (alta pressão) ou em imediações de grandes volumes de magmas, devido à a alta temperatura existente.

Mármore
- Por Alberto Jebram

Fontes:

ORIGEM DOS TSUNAMIS

           Os tsunamis são um dos piores desastres naturais que o homem conhece. Acompanhe a baixo o esquema que explica a formação de um tsunami.


Tsunami é uma palavra de origem japonês e quer dizer "onda de porto". Esse fenômeno é formado por várias ondas que se acumulam gerando grandes deslocamentos de água em todas as direções em uma espécie de efeito cascata. Podem ocorrer no oceano ou em um grande lago.
Perceba que uma onda é essencialmente energia transportada no mar. Enquanto que as ondas comuns são formadas pelos ventos, os Tsunamis são formandos por terremotos submarinos, conhecidos como maremotos, que acontecem principalmente nas zonas de fortes movimentos tectônicos, como algumas regiões do Pacífico e da Ásia. A energia gerada pelo deslocamento de placas é muito alta, gerando os terremotos e em seguida formando ondas com tal magnitude. Sismos, erupções vulcânicas e outras explosões submarinas (como detonações de artefatos nucleares no mar), deslizamentos de terra e outros movimentos de massa, impactos, e distúrbios acima ou abaixo da água, ou seja, fenômenos que liberam muita energia têm o potencial para gerar um tsunami.


Estes eventos costumam acontecer quando os limites de placas tectônicas  movem-se subitamente e deslocam verticalmente a água acima. Sismos relacionados a zona de subducção (área de convergência de placas tectônicas) geram a maioria dos tsunamis.
Quando os tsunamis chegam próximo ao litoral, quebram como as ondas comuns devido a diminuição de profundidade. Mas por causa do tamanho que possuem e da velocidade que atingem, os tsunamis tem um poder de destruição arrasador.
A região do Pacífico é a principal área em que ocorre esse tipo de fenômeno por ser uma região em que há uma alta tensão entre as placas tectônicas.
Para se prevenir das destruições decorrentes dos Tsunamis, atualmente os países contam com equipamentos que identificam a formação e propagação de tsunamis. Assim, caso sejam captados a formação de tsunamis, os governos podem adotar planos para deslocar populações de áreas de risco, que possam ser atingidas por estas ondas gigantes. 
Acompanhe abaixo o documentário que mostra através a tragédia que assolou diversos países banhados pelo Oceano Índico, em dezembro de 2004, quando Tsunamis atingiram as costas após um forte terremoto no mar e entenda o perigo que essas grandes ondas representam.






- Por Alberto Jebram

Fontes:
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/entenda+como+tsunamis+se+formam/n1238149954513.html

ORIGEM DO VULCANISMO NA ISLÂNDIA E NO HAWAÍ

A origem do vulcanismo nessas duas regiões se dá de maneira muito parecida. É sabido que a litosfera é composta por inúmeras placas, que “boiam” no manto terrestre. Essas placas se movem, graças às correntes de convecção e outros fenômenos, provocando um choque ou afastamento entre si.


Esquema do encontro de Placas Tectônicas

Quando há o choque, há a geração de ondas sísmicas, quando há afastamento, essa distância entre elas gera “buracos”, fendas na crosta oceânica formando as chamadas dorsais, ou seja conjuntos de montanhas debaixo d’agua. Elas se formam, pois o magma do manto se eleva e se resfria, formando rochas magmáticas que ao longo do tempo formam gigantescas montanhas submersas.

Esquema da formação de uma dorsal

Mas quando temos o choque entre placas, ou seja, quando elas se convergem, uma pode ser forçada a passar por debaixo da outra, pela processo de subducção, culminando assim com: abalos sísmicos gigantescos e a formação de ilhas como a Islândia e o Hawai, de origem, portanto, vulcânica.

Esquema exemplificando o que foi explicado acima, como Islândia e Hawaí se formaram.

Os chamados hot-spots são pontos da superfície terrestre onde a força do movimento magmático é tão grande que acaba superando a crosta e atingindo a superfície, na forma de lava. Essa intensa atividade vulcânica pode originar, portanto, juntamente com o processo de subducção ilhas vulcânicas, como a Islândia e o Hawai. Situadas em encontros de placas, as duas ilhas, por terem pontos de hot-spot acabam tendo muitos vulcões e problemas ambientais devido a esses gigantescos fenômenos naturais.

Ao invés de esquemas, esse vídeo mostra como realmente são os hot-spots

- Por Lucas Flach

Fontes:

http://rbg.sbgeo.org.br/index.php/rbg/article/download/683/376


ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

               Antes de olhar nossa postagem, convidamos você a assistir o documentário feito pelo History Channel. Nele, explora-se o interior terrestre e estão presentes muitos tópicos interessantes que você tem que assistir:


              Como é possível saber algo aprofundado sobre as camadas geológicas situadas abaixo de nós e de camadas mais profundas que vão até o centro da Terra? Através das perfurações temos a possibilidade de explorar apenas os primeiros quilômetros, de maneira direta. Nas camadas mais profundas, conseguimos apenas saber algo através das ondas sísmicas.
Imagem mostra mais ou menos como acontece a mudança de direção e velocidade de acordo com o meio de propagação, ou seja, camada.


                A propagação das ondas sísmicas varia de velocidade e de direção de acordo com as características do ambiente em que se propagam. O entendimento acertado do registro dessas ondas, nos auxilia para inferirmos módulos de velocidade e densidade nos diferentes meios do interior terrestre. Assim, podemos comprovar teses acerca do estado físico dos materiais que compõem as estruturas internas.

               Baseado nesses conhecimentos, analisando a refração e a reflexão de ondas sísmicas, a convenção define que temos três camadas principais da Terra, de acordo com o material que as compõem: a Crosta Terrestre (uma pequena camada muito delgada que reveste nosso planeta, o Manto (maior parte), e o Núcleo que se divide em dois: núcleo externo e núcleo interno. 





Crosta


               É a camada mais externa e fina da Terra, cuja espessura vai de 6 a 36 km em média. Onde há montanhas, temos a ocorrência do “alargamento” da crosta, que passa a ter até 65 km de espessura. Acredita-se que a Crosta Continental, juntamente com a parte mais externa do manto flutua sobre o material magmático, denso e quente, semelhante a uma pedra de gelo flutuando sobre um copo d’agua. Segundo esse princípio da Isostasia, que diz que as regiões continentais, menos densas, devem flutuar sobre o Manto denso. Segundo esse princípio as massas continentais, dessa forma, situam-se em sua maior parte abaixo do nível do mar.
               A Crosta Terrestre é composta por rochas, em outras palavras, são ligações naturais de um ou mais minerais. Há três tipos principais de rochas classificando-se de acordo com sua formação: rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares. Considerando-se a Crosta como um todo, 95% das rochas intrusivas compõem a família dos granitos e ficam na parte continental da crosta. Por outro lado, 95% das rochas efusivas têm origem basáltica e estão normalmente no fundo dos oceanos, na Crosta Oceânica. A Crosta Continental tem maior espessura que a Oceânica.



Manto 
                A parte que ocupa mais espaço no planeta é o Manto, com 80% de seu volume. Separa-se em Manto Superior e Manto Inferior. Fica abaixo da Crosta e vai até aproximadamente o ponto médio do raio terrestre, 2.900 km, e podendo atingir temperaturas de até 2000ºC. O Manto é relativamente homogêneo, composto principalmente por rochas ultra-básicas e proporciona condições ideais para a propagação de ondas sísmicas. É composto principalmente por silicatos de ferro e de magnésio. O manto terrestre possui duas partes, uma interna e outra externa. Sua principal diferença reside no fato de que suas temperaturas e composições físicas são diferentes. O manto superior tem menor temperatura e é pastoso, o inferior é mais quente e mais próximo do líquido. Por causa da gravidade e da pressão a que está submetida, a densidade do manto inferior é maior. 
               O Manto Superior inicia abaixo da Crosta Oceânica a 6 km de profundidade mais ou menos, e abaixo da Crosta Continental a 35 km, atingindo em seu fim até 400 km. Possui densidade de proximadamente 3,4 g/cm³ e, possivelmente, possui material predominantemente peridotítico, fornecendo magma para a construir a Crosta.

Magma, presente no Manto, ascendendo à superfície.

               O Manto Inferior, que se vai de 700 km até 2900 km, é uma parte do planeta que tem alterações na composição e fases mineralógicas. A densidade, a pressão e a velocidade de propagação crescem gradativamente de acordo com a profundidade.

               Há uma finíssima camada entre a crosta e o manto, denominada descontinuidade de Moho. Nela, acontece o derretimento de rochas e a solidificação do magma, que acabam por produzir rochas ígneas.

Esquema mostrando as descontinuidades de Gutenberg e de Moho, nas extremidades do Manto

               Há também outra zona intermediária separando o Manto do Núcleo, onde há um estado físico próximo do líquido e uma composição mineral que “dosa” alguns elementos do Manto e outros do Núcleo. É a chamada descontinuidade de Wiechert-Gutenberg. No Manto há as correntes de convecção, que são movimentos cíclicos e circulares que acontecem com o material que o compõe. Essas correntes são relativamente lentas, mas fazem uma pressão muito forte sobre a Crosta, causando fenômenos como o deslocamento das placas tectônicas, terremotos e vulcanismo.


Núcleo

               Mesmo sendo muito distante da superfície da Terra, o Núcleo também é alvo de estudos sismológicos. A composição do Núcleo foi, em termos, descoberta por meio de ligações entre experimentos de laboratório, com dados sismológicos. Dessa maneira descobriu-se que, ele tem, mais ou menos, 1/3 da massa da Terra e tem em maior destaque metais como ferro e níquel.

Podemos notar o núcleo da Terra brilhando na imagem, este está a mais ou menos 6000ºC.

               O Núcleo Interno começa a partir de 5200 km de profundidade, aproximadamente, e vai até o centro da Terra. Presume-se que seja sólido, devido ao aumento da velocidade da propagação de ondas sísmicas quando por ele passam. A temperatura é extremamente alta, mais ou menos 6 mil graus Celsius.
               O Núcleo Externo é a parte da Terra que fica entre o Núcleo Interno e o Manto. Composto majoritariamente por ferro, é líquido. Como no Núcleo Interno sabemos disso graças à sismologia. O Núcleo Externo é o responsável pelo campo magnético da Terra. Esse campo magnético é gerado pela movimentação do material do Núcleo Externo, que conduz eletricidade. Com isso, credita-se a inversão da polaridade magnética da Terra ao Núcleo Externo. 

Imagem computadorizada mostra como seria o interior da Terra em corte.


               No outro método de estudo do interior da Terra, são consideradas as propriedades físicas de cada parte do planeta.

- Litosfera: consiste numa placa de mais ou menos 70 km de espessura que sustenta os continentes e oceanos. A Crosta compõe a Litosfera, e consiste em sua parte exterior. As ondas sísmicas se propagam com facilidade nessa camada, pois é sólida e rígida. É ela que provoca a movimentação das Placas Tectônicas e os terremotos.

- Astenosfera: de baixa velocidade de propagação de sismos. Supõe-se que as rochas estão fundidas em parte. Por essa consistência, as ondas se propagam mais devagar nessa região do que em qualquer outra parte do mundo. É bastante heterogênea, indo até 700 km de profundidade, possui grandes variabilidades físicas e químicas. Sem o seu estado físico particular, as placas tectônicas da Litosfera não poderiam se deslocar.

- Mesosfera: área rígida, vai desde a astenosfera até a endosfera;


- Endosfera: (semelhante ao núcleo), possui três zonas distintas: endosfera líquida, interna e sólida.

Esquema mostra o interior da Terra estudado pelas duas perspectivas por nós apresentada.

- Por Lucas Flach

               Fontes: